segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A dualidade estática daquele que retorna

O que é essa doce ou amarga vida?
Seria a leviana busca por bens e sensações? Crer nisso é loucura, pela minha concepção, já que esse pensamento leva ao conceito de morte como fim, e se isso for tratado por fato, a busca da vida perderia o sentido. Afinal, assim após a morte tudo voltaria ao nada.
E em qualquer crença de vida pós-morte deve então haver a busca pelo modelo de vida correto, para alcançar o que for bom no final desta busca ou vida.
Atualmente há só propaganda de metade dos fatos, nunca se concilia os dois, ou quase nunca. Pois também o modelo de vida correto, sem espaço para a individualidade, seria uma simples produção em massa.
Não quero ser catalogado, sou o fruto da paixão de minhas dúvidas com minhas escolhas. E como posso mudar minhas escolhas e esclarecer minhas dúvidas sem deixar de ser eu? Pois bem, a estaticidade vem que depois que nasci meus pais não mudam. O que acontece são cicatrizes feitas com a intenção de criar um novo modelo sobre um antigo, mas que acabou não passando de marcas na pele.
Seria a tendência voltar para a origem? Supondo que sim, deixo a interrogação: Qual é a origem...?