segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Opinião e Moda

Bem verdade que o propósito-mor do meu blog é "me expressar", contudo eu confesso que gostaria de ter uns seguidores, umas pessoas para comentar o que escrevo...
Isso me faz pensar... Eu até gostaria, mas não passaria a escrever sobre a vida dos famosos por isso, aliás, não faria nada, além de divulgação, por isso. Um comentário sobre a minha opinião me vale mais que 1563 comentários sobre o fim do namoro de atores da Globo.
Penso em bandas que mudam o estilo pelo prestígio. Não posso crer que valha mais a pena pessoas sem reflexão gritando pela sua arte (que será esquecida por elas em uns 5~10 anos) a verdadeiros admiradores. Isso, claro, sem desvalorizar essas pessoas; nada que uma boa reflexão não resolva!
Então... Acho que é melhor continuar com meu estilo e sem comentários que tentar ser moda pra ter milhões de pessoas "me seguindo".
Afinal, se a maioria absoluta concorda, provavelmente está errado...

domingo, 5 de dezembro de 2010

Mais perguntas que respostas

Tem coisas demais dando voltas em minha mente para que eu possa me dar ao luxo de escolher somente uma para abordar.
Tédio e confusão são irmãos que brincam de mãos dadas.
Novas etapas começam, mas e se não quiser ainda dar adeus às antigas?
Qual o melhor futuro? Qual deles será mais suportável? Qual atributo realmente vale a pena?
Por que escrevo isso pensando que parece com poemas que eu leio e não entendo, mas os professores de literatura alegam entender?
Como saber se a cor que eu vejo no céu e exatamente a mesma que você vê?
O que exatamente é real e o que é importante de ser estudado?
Se o mundo de Newton é contestável, por que ele é perfeitamente adotável?
As perguntas guiam nossas vidas em prol de novas buscas, mas qual o real valor de uma resposta? O gosto da vitória terá mais sabor no último segundo?
A sombra é a ausência de luz, o frio é a ausência de calor, o mal é a ausência de bem, o não-ser é a ausência do ser (e não é), a tristeza é a ausência de felicidade. A dor é a ausência de prazer, o prazer é a ausência de dor ou não há relação entre estes dois conceitos? Talvez um não seja recessivo ao outro...
Ou talvez as respostas não possam ser achadas por um mero humano desorientado usando como bússola uma agulha guiada por um ímã parte integrante dela de criação própria. Assim é o pensamento sem direção...

domingo, 19 de setembro de 2010

Revalorização da Dor

Geração estranha...
Hoje em dia banalizou-se o conceito de dor, a sociedade agora pensa a curto prazo, "dor é ruim". Creio que se personificássemos esse pensamento e perguntássemos "Por quê?", a resposta seria "Porque dói!".
A longo prazo, a dor pode ser algo bom, porque pode ensinar, amadurecer, fortalecer. Com essa nova política de proteção contra a dor abre-se espaço para que pessoas criativas sejam cada vez mais necessárias, porque só assim para desenvolver métodos eficazes de fazer uma pessoa ser aceitável em sociedade levando uma vida sem sofrimentos que acabará por resultar num ser desregrado e sem limites.
Ah, claro, por dor me refiro não só a dor física, mas a dor de uma forma geral, o que inclui o sofrimento, que seria o maior foco do meu conceito "filosófico" de dor.
O fato é que sem sofrer ao ir de encontro com seus limites você não os percebe e continua seguindo por além deles. Pense que se você não tiver sensações e se cortar, não perceberá que aquilo seria ruim porque não sente.
Minha mais sincera opinião é que deveríamos ter um movimento constitucional de revalorização da dor, mas claro, de uma forma meramente "instrutiva". Não, eu não sou masoquista, muito longe disso, mas por isso mesmo penso assim.
Sem traumas jamais evitaríamos nada e seríamos totalmente entregues ao caos!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A dualidade estática daquele que retorna

O que é essa doce ou amarga vida?
Seria a leviana busca por bens e sensações? Crer nisso é loucura, pela minha concepção, já que esse pensamento leva ao conceito de morte como fim, e se isso for tratado por fato, a busca da vida perderia o sentido. Afinal, assim após a morte tudo voltaria ao nada.
E em qualquer crença de vida pós-morte deve então haver a busca pelo modelo de vida correto, para alcançar o que for bom no final desta busca ou vida.
Atualmente há só propaganda de metade dos fatos, nunca se concilia os dois, ou quase nunca. Pois também o modelo de vida correto, sem espaço para a individualidade, seria uma simples produção em massa.
Não quero ser catalogado, sou o fruto da paixão de minhas dúvidas com minhas escolhas. E como posso mudar minhas escolhas e esclarecer minhas dúvidas sem deixar de ser eu? Pois bem, a estaticidade vem que depois que nasci meus pais não mudam. O que acontece são cicatrizes feitas com a intenção de criar um novo modelo sobre um antigo, mas que acabou não passando de marcas na pele.
Seria a tendência voltar para a origem? Supondo que sim, deixo a interrogação: Qual é a origem...?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Nós não somos deste mundo..."

Tudo isso é tão estranho... O que é esse mundo?
Eu não entendo nada. Essa sociedade e seus nativos. O que fazer? Como dizer o que se quer dizer, se as palavras e gestos que supostamente tem essa utilidade nunca cumprem o prometido.
A naturalidade dos outros não é a minha, eu já percebi isso, e por mais que eu negue acabo sempre caindo nessa revelação. Eu quero ser parte deles, isso é um desejo subconsciente, mas eu não consigo ser. Há uma barreira que impede que eu aja como eles, algo que me afeta a ponto de perder a ação em situações divertidas para eles.
O que fazer? Talvez seja confiar naqueles que estão mais perto de mim e desse mundo, intermediários e pontes que provaram sem batalha que merecem a força que acredito que tenham. Ajam como agir, eu os agradeço por existir.
E vamos ver como tudo vai acabar...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A pura e simples culpa, filha da consciência

Sensação de culpa, por mais que digam que a culpa não é sua...
É péssimo... Se sentir culpado por algo, te dizerem pra não pensar nisso, mas você sabe que uma ação sua ajudou a desencadear aquilo.
A dor pode ser intensificada, especialmente se você for estimado como um tipo de exemplo e acabar, mesmo que sem querer ou mesmo com boas intenções, prejudicando de alguma forma aqueles que te veem assim, aqueles a quem você só quer bem.
Essa sensação não tão agradável, que não pode ser afastada com palavras de doce consolo, mas logo se esvai no tempo é mais uma das consequências de ser humano. Não que isso seja ruim, afinal o sofrimento ajuda no amadurecimento.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Um único entre milhares

Ninguém nessa droga de mundo nunca vai me entender.
As pessoas choram por coisas que eu considero bobas e eu choro pelo que elas consideram bobo.
Já está mais que provado que eu penso racionalmente, mas ninguém dá a razão ao racional.
Nenhum de vocês, quatro mais dois igual a seis, entenderiam isso.
Os mais compreensivos, e suas imagens percorrem a minha caótica mente, diriam pra eu "não ficar assim", mas é somente um texto decorado pra aliviar pessoas em crise emocional, mas esforços inúteis perante uma crise emocional racionalizada! Os mais intolerantes, e vejo seus gritos e suas falas corrompidas pelo mais amargo dos tons, me repreenderiam sem ao menos tentar entender.
Creio que não haja sobre esta Terra um que vá realmente me compreender. Não vos ofendeis, meus queridos, sois especiais e únicos pra mim, porém ainda assim acham meus motivos infantis e eu acho os seus imaturos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Tédio e Inspiração

To meio entediado e pensei: "Vou no meu blog escrever algo legal". Como se escrever algo legal fosse algo como comer alguma coisa, vai lá e faz.
Talvez a inspiração só seja ter em evidência no seu ser algo sobre o que você saiba escrever. Por isso a dor inspira tantos poetas, eles são magníficos em escrever sobre isso.
Acho que nunca li uma crônica ou poesia sobre o tédio. Ninguém fala do tédio... As pessoas falam de dor, sofrimento, ódio, raiva e mais uma infinidade de coisas ruins, mas ninguém fala do tédio. A pessoa usa o tempo de ódio dela pra escrever, mas o tempo entediado não pode ser usado para criar um bom texto.
Vai ver ao escrever a pessoa deixe de estar entediada. Não é o meu caso no momento... Nem escrevendo, ouvindo música e conversando ao mesmo tempo esse tédio passa.
É algo maior, gerado por fazer as mesmas coisas todos os dias, todo dia em casa. É, essas são as férias. Se o objetivo é o descanso, já dormi o bastante, preciso voltar a acordar cedo pra recuperar minhas olheiras. Já curti dormir tarde, já passei dias inteiros na internet, já passei dias inteiros vendo animê também.
Uma hora o tédio passa, e junto dele a inspiração desse texto, mas terá lugar para uma nova.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Engraçado...

A vida é um troço engraçado... Eu tenho um amigo que em certo dia de uma depressão adolescente minha respondeu minha pergunta tema do momento: "Por que a vida é tão complicada? Porque se fosse fácil não teria graça".
Aliás, engraçado isso de amizade. Eu já escutei a frase: "Você não tem amigos" e hoje eu valorizo tanto a amizade... Justamente por isso.
Engraçado esse troço de amigos. Dentre os meus melhores amigos eu tenho uns muito parecidos comigo (e é estranho pensar em alguém parecido comigo) e ao mesmo tempo diferentes. E também tenho um que costumo chamar de meu extremo oposto, de tão diferente de mim. Aliás, quem é diferente de alguém diferente é...?
Engraçado esse troço de ser diferente... Dizem que ser diferente é normal, mas eu não sou como as pessoas normais, portanto sou diferente. Gente normal costuma ser chata.
Engraçado esse troço de ser chato. Todo mundo é chato pra alguém, logo todo mundo é chato. Sem dúvidas quanto a isso.
Voltando um pouco, eu tenho conhecido e visto gente parecida comigo em alguns aspectos e isso me surpreende. Mas também me deixa feliz. Ser o único diferente o tempo todo é complicado...
Isso me recorda muitas outras coisas engraçadas, mas nada que venha ao caso.
Engraçado como é mais fácil desenvolver a introduzir ou concluir...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Reflexões tiradas da WWW...

Estava eu passeando pela estrada da informação e vejo um texto interessante. Um homem ensinava a outros homens como conquistar qualquer mulher. Lá dizia para ser um perfeito espécime de cafageste: galanteador, falso, desapegado, etc... Tudo que teoricamente deveria ser ruim, aquele que mamãe não deseja como genro (lembrando que essa "mamãe" já foi uma moça e depois de errar aprendeu o que é certo e agora aconselha sua filha. Ou não).
Em um outro texto, que pessoalmente achei muito mais interessante, descrevia o charme tímido. Segundo ele, os tímidos teriam um charme especial pois a mulher se sentiria tentada a torná-lo menos tímido. Digamos que passei a acreditar nisto.
Cheguei a conclusão que ambos os textos concordam em uma coisa, eles dizem que um homem imperfeito atrairia uma mulher, pois a graça pra ela seria criar seu próprio bom marido.
Eu me pergunto qual a lógica nisso. Pra que fazer um se já tem modelos que vêm prontos...? Isso principalmente quando se trata do primeiro, o cafageste (hoje em dia também conhecido como pegador, não que o pegador seja necessariamente um cafageste ou vice-versa, é só que 98% de cada grupo pertence ao outro). Quanto ao tímido, ele não precisa ser mudado, só aceitado, pois através dos olhos certos ele será perfeito.
Claro que sou suspeito pra dizer isso, tenho um interesse pessoal que moças de minha faixa etária realmente acreditem nisso. Mas o que custa acreditar nisso e tentar acreditar na felicidade?